quinta-feira, 19 de novembro de 2009

terça-feira, 10 de novembro de 2009

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Conciência Negra

Vieram de terras distantes
arrancado à força do lar
Muitos aqui nem chegaram
Aos mortos, o fundo do mar

Aportaram em terra estranha
E agora, como seria?
Tratados pior que animais
vendidos qual mercadoria

Começava na história do Brasil
Nódoa de grande proporção
Mancha que nos envergonha
Os horrores da escravidão

Meu Deus, que do alto nos olha
Que perfidia há no coração
De um ser humano racional
Que escraviza o próprio irmão

Nas fazendas de café, de cana, nos garimpos
Foi o negro escravizado
Padeceu os martírios no tronco
Feito rês, foi marcado

Sem direito nem mesmo à vida
Sem ilusões, sem liberdade
Seria a cor de sua pele
Sinônimo de inferioridade?

A fuga era a única solução
Os quilombos era a salvação
O capitão do mato, sinistra figura
Melhor morrer que cair em suas mãos

Meu Deus que do alto nos olha
Que perfídia há no coração
De um ser humano racional
Que escraviza o próprio irmão?

As noites eram intermináveis
No sofrimento anônimo das senzalas
Vozes clamando justiça
E a voz da justiça que cala

Tanto tempo durou a ignomínia
Depois veio a abolição
Mas será que ela acabou
Com o fantasma da escravidão?

Não, com certeza não acabou
Satisfez apenas teoria
A verdade é que nós temos
Escravidão ainda hoje, em nossos dias

Meus Deus, que do alto nos olha
Que perfídia há no coração
De um ser humano racional
Que escraviza o próprio irmão?

Os filhos nascendo escravos
Os pais morrendo escravos
Meu Deus, a que reduziram
Um povo tão forte, tão bravo

Se até hoje há preconceito
Como pode haver liberdade
Será que a cor da pele
É sinônimo de inferioridade?

Nós somos todos irmãos
Somos filhos de um mesmo pai
Brancos, negros, vermelhos, amarelos
Nós somos todos iguais

Meu Deus, que do alto nos olha
Que perfídia há no coração
De um ser humano racional
Que escraviza o próprio irmão

O braileiro é um povo mestiço
É a mistura de várias nações
E o sangue negro pulsa, pujante
Em milhões de corações

Quanta contribuições o negro
Legou-nos como herança
Na construção do Brasil
Na arte, na culinária, na dança

Muito deve a nossa cultura
Muito deve o nosso país
A esse povo oprimido
Os descendentes de Zumbi

Meu Deus, que do alto nos olha
Que perfídia há no coração
De um ser humano racional
Que escraviza o prórpio irmão

A liberdade é preciosa
E o preconceito racial
É um sentimento odioso
É atitude irracional

A cor não é diferença
Nós somos todos irmãos
O homem que salvou o mundo
Não fez esta distinção

Ninguém é melhor que ninguém
Morreremos do mesmo jeito
Você é inteligente
Diga não ao preconceito

Autor: Antonio Luiz de Souza - Coxim/MS

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Educação para o sucesso.

Nós educadores almejamos uma educação para o sucesso. Que sucesso queremos? Sucesso para quem? Para nós ou nossos alunos?
É muito gratificante para nós professores sabermos que alunos nossos estão cursando uma faculdade; alguns já estão formados, outros são pessoas que se integraram muito bem na sociedade, possuem famílias e são idôneas. Nós professores participamos desse processo evolutivo intelectual e social. A educação é um dos meios de se combater a exclusão.
No nosso país ainda há muitos analfabetos, pessoas à margem da sociedade. Também conhecemos alunos nossos que se enveredaram por caminhos tortuosos. A educação está sempre em transformação. Essa transformação exige posturas políticas e sociais marcantes. Para o sucesso educacional acontecer todos os segmentos sociais devem estar participando ativamente. A família, alicerce da sociedade, deve ser presença constante na escola. Se essa educação para o sucesso está longe de acontecer, será as nossas ações diárias que irá contribuir para tal.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Educação para o futuro.

Devemos pensar numa educação sempre futurista, ou seja, que traga perspectiva de vida para nossos alunos. Para que isso ocorra, o aluno deve se interressar pela aula. É difícil manter a concentração dos alunos usando apenas giz, saliva, livros antigos e quadro negro. A educação futurista está em franca expansão quando usamos todas as tecnologias disponíveis para que as aulas sejam mais atraentes e praseirosas. As STE e os Laboratórios das variadas disciplinas (ciências, matemática, história, etc), quando bem equipadas e aulas amplamente planejadas são auxílios eficazes para ministrarmos aulas de qualidade e que desperte o interesse do aluno.
Nós professores não devemos ter medo das mudanças tecnológicas educacionais; se não nos aliarmos a elas, estaremos nos alienando à tão almejada educação futurista.

biblia

Quem sou eu?

Meu nome é Bernaldo. Sou moreno, 1,70m, olhos e cabelos castanhos. Leciono a disciplina de matemática na EM. Marechal Rondon, Coxim-MS, nos 6º anos do Ensino Fundamental. Acredito que a Tecnologia (informática, computadores, STE, NTE) é um ótimo instrumento para ocorrer o processo ensino aprendizagem.